sábado, 20 de março de 2010

NADA DE MIM !


precisar de mim
nunca foi um
hábito costumeiro;
aliás, não me lembro
de quando me precisei
-- provável que nunca –
porque sempre vivi
à sombra e ao lado
de tanto amar,
que é forte e constante..
é desse amor que preciso,
mesmo acordando
na solidão de tanto tempo..

de mim, só louvo
a existência e a presença
do que sou para continuar
amando a meu modo,
com um pé no presente
e outro sempre no meu sonho !



(Tadeu Paulo -- 2010-03-12)

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