quinta-feira, 10 de abril de 2008

GOSTO DO AMOR . . .





sinto o gosto
do amor,
desde a boca
escancarada,
à pele sensível e
indomada;
desde os olhos invasivos
e flamejantes,
às entranhas
trêmulas e pulsantes;
lá, da imaginação,
então contaminada,
à sensação lírica
e incontrolada;
aqui, do silêncio galante
dos sentidos,
ao sussurro arrepiante
dos segredos....
e hoje acordei assim,
com gosto de amor,
na boca e na língua,
mas com muitas saudades
de você !



(Tadeu Paulo -- 2008-04-10)
Tadeu Paulo
Publicado no Recanto das Letras em 10/04/2008
Código do texto: T939645


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