domingo, 18 de julho de 2010

F U G A . . .






vontade,
tantas vezes não falta,
mas impossível fugir
de nossa companhia . . .
a tristeza nos ronda
como uma borboleta
vadia e atrevida,
que espantamos com
um sopro de vida;
e ela, para o poeta,
acaba virando poesia
(a tristeza em seu vôo);
mas fugir de nós mesmos
não acontece, porque
somos companhia
de nossa própria solidão . . .



(Tadeu Paulo -- 2010-07-16)

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