quinta-feira, 22 de julho de 2010

D O G M A . . .





caminhando
entre Céu e sereno
descalço sobre o
barro úmido e amigo
me percebo tão pequeno
que me sinto nada
em meio ao infinito
que se cala e ao chão
em que agora
me deito e me recebo...

o que vai no meu peito
-- saudades –
é um rito de amor que
só a ti agradeço porque
me lembra existirmos
em sonhos ou no realismo
dos umbrais da insônia!



(Tadeu Paulo -- 2010-07-22)

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