quarta-feira, 2 de junho de 2010

A ENTREGA . . .



sempre soube
que era amor,
e sabia ser demais;
encantado mais
que qualquer um,
perdido no tempo
ou na vez;
olhou na imaginação
e o beijou com fúria
indisfarçável;
deu-se a si mesma
o direito de se entregar
a braços que não sentia,
e se deixou acarinhar
como um pássaro
em suas mãos...
olhou o Céu, sua cama,
sua consciência e
chorou de prazer!



(Tadeu Paulo -- 2010-05-29)

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