sábado, 20 de março de 2010

SEMPRE À LUZ DA MEIA-NOITE!




na escuridão
que dizes nada enxergar,
eu vejo a luz da meia-noite;
brilho lindo e intenso
-- clarões divinos --
nos olhos de aventuras,
que a promessa de ti,
em teu rosto, me fazem
dia-a-dia imaginar..

e na embriaguez de sentimentos,
essa foi a luz que me guiou
do corredor às acortinadas paredes,
refletidas de nós dois;
e aqui estamos, um e outro
-- frente a frente, deitados --
entre nós e nossos sonhos,
perseguindo cada um deles
e nos entregando a nós,
sempre à meia-noite... depois...



(Tadeu Paulo -- 2010-02-27)

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