sábado, 20 de março de 2010

O FANTASMA E O VENTO


hoje,
fico ao sabor
refrescante
e suave da brisa;
danço,
leve e ligeiro,
suspenso de mim;
não quero
mais nada,
coisa alguma
que minhas mãos
não alcancem;
sinto-me assim,
um fantasma
livre e avoante
a procura do nada;
apenas,
deixando-me levar;
apenas,
deixando-me sonhar,
e, sonhando, viver,
fora de meu tempo,
mas dentro de ti !



(Tadeu Paulo -- 2010-3-10)

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