sábado, 26 de setembro de 2009

O EU DESCONCERTANTE . . .







de repente,
despercebi de mim,
eu mesmo;
perdido entre
tantos confluentes,
dúvidas e sentimentos,
medo e coragem,
argúcia e desinteligência..
e minha vontade
era nada, coisa alguma;
talvez, o mar ali em frente
me explicasse... sorri;
olhei-o com desprezo...
não quis arriscá-lo;
sou complexidade demais
até para o meu pequeno “eu” !



(Tadeu Paulo -- 2009-09-18)

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