sexta-feira, 10 de abril de 2009

VOCÊ, MEU CÉU





abri meus olhos
e o escuro madrugador
escorraçou até
o brilho do Céu;
não percebi
o festivo sarau
de outros dias, como
o bailado de vaga-lumes
e a alegria
de meteoritos dançantes;
te percebi,
mexendo-se ao meu lado,
ronronando
deliciosamente, até
acomodar-se em teu sono...
que prazer viver,
para apreciar a magia
lá de cima,
e me embriagar
com o teu perfume
cá embaixo...
a diferença é que
nem sempre
o Céu noturno está
aberto para os meus olhos,
como hoje;
mas você, querida,
nunca perde
o seu excepcional
cheiro de mulher,
fêmea de todos os dias!



(Tadeu Paulo -- 2009-03-28)

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