domingo, 1 de março de 2009

CONFESSO QUE . . .





...quero tão pouco,
que o mínimo se confunde;
só preciso te ver,
caminhando tua graça,
lá embaixo, tão longe;
então, não espero pra descer
e olhar as pegadas
de meu sonho;
de fato, preciso mínimo;
preciso pouco...
como seguir tua sombra
escondendo realidade,
calor e perfume;
como podes ver,
mínimo mais, ainda,
bastando-me tua lembrança,
martirizando, com graça,
minha tristemente
alegre saudade...
daí, nada mais me falta;
então, nada mais peço,
pois em você
-- não importa a forma --
tenho todo amor
que me concedo, e me basta...



(Tadeu Paulo -- 2009-02-14)

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