quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O AMOR, A SAUDADE, A SOLIDÃO E O EU . . .




Ando
menos mal
quando a solidão
se abraça à saudade
e me dá
a nítida e viva sensação
de que estás bem aqui;
ontem..
cercado de
coisa nenhuma..
da janela observei
o rico infinito de estrelas
e o universo pobre de mim;
me procurei
navegando em
meu choro...
e te abracei tanto
que me perdi;
dormi olhando
o mar
e juro que te sentia;
hoje acordei
com o Sol
em minha cama
e com teu retrato
entre meus braços
-- a tal solidão
apertando a saudade --
te olhei... chorei...
depois..
só depois compreendi..



(Tadeu Paulo -- 2008-02-26)
Tadeu Paulo
Publicado no Recanto das Letras em 27/02/2008
Código do texto: T877786


Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

2 comentários:

Bel disse...

Quanta emoção você consegue nos passar querido poeta! Poesia das mais sentidas que já tive o prazer de ler. Você fala da solidão e da saudade como algo que faz parte de seu cotidiano, mas de uma forma tão meiga que deixa a poesia doce como mel e sentimos uma vontade de tocar a sua alma pra que nunca se sinta só. Uma alma linda como a sua, não deve sentir solidão nunca, a poesia é sua melhor companhia e que bom podermos compartilhar de suas belas poesias e de sua amizade.Beijos

Bel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.