quarta-feira, 6 de junho de 2007

VOCE, MEU SOL . . .



Sou a mais frágil das brisas,
tão fraca, que s'espreguiça e
boceja ;
Sou um Céu pacato e pequeno
de um azul tosco e bastardo,
nascido de azuis desbotados;
Sou um oceano de arenosas ondas,
sem mansidão de mares,
nem do mar memória;
Eu me vejo no triste estertor
de estrelas, ruas e noites..
e me sinto alma incorporada
em barro,
inóspita, vazia, impura;
Sou temporal de emoções,
madrugada sem-fim;
Espero então a manhã clarear,
pra sentir o conforto do dia...
e o Sol de meu você
nascer de novo em mim!

Tadeu Paulo
Publicado no Recanto das Letras em 08/06/2007
Código do texto: T518274


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Um comentário:

Bel disse...

Querido Tadeu, quando começo a te ler, meu coração pára de bater e começa a dançar no ritmo de suas poesias...neste vai e vem de amor, paixão e doce melancolia que me encanta tanto. Linda poesia...tem todo o teu charme e tua marca registrada, ou seja, todo o teu amor. Parabéns!!! Beijos