Até quando
suportar a dor de amar,
nessa longa distância
em que tu, amor,
de mim te escondes,
enquanto minh’alma,
mais longe,
enxuga o choro que se esvai,
e esvazia de esperança
a cama onde tua lembrança
todas as noites me tortura?
pois eu me deito com o silente
peso da amargura,
me arrasto, a mente flutua
e trabalha duro o inconsciente...
e quando, enfim,
durmo e sonho,
tua imagem se forma
e tu não és mais passado,
mas a realidade linda e liberal,
dura e mortal...
do meu mais caro presente!
Tadeu Paulo - 2007-06-09
Tadeu Paulo
Publicado no Recanto das Letras em 10/06/2007
Código do texto: T520535
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Um comentário:
eu gosto exatamente como você receberá o seu nível de toda
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