domingo, 4 de março de 2007

A N G Ú S T I A . . .


A alma da poeta
se foi e flutua
-- nua --
e flui ligeira
veloz e arteira
no rito de dor
-- da Lua --
...que chora prata
e se derrama aos prantos
e vê do Céu o lamento...
e do Sol o espanto...
é a poeta que se vai
enquanto a lágrima
de quem fica,
pesa, rola
...e cai...!

Tadeu Paulo - 04/3/2007

Tadeu Paulo
Publicado no Recanto das Letras em 04/03/2007
Código do texto: T400575

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